domingo, 31 de julho de 2011

ANESTESIA GERAL

Brasileiros parecem estar anestesiados.

É impressionante a incapacidade do brasileiro de se indignar e sua apatia frente à corrupção generalizada, o que sugere que uma anestesia geral foi aplicada na sociedade.
Os trabalhadores estão anestesiados por seus líderes pelegos, que arrecadam fortunas por meio do famigerado imposto sindical.
Os jovens, outrora partícipes dos movimentos contra a corrupção, estão anestesiados via internet, pensando onde irão balançar os traseiros no próximo fim de semana.
Os cristãos estão anestesiados pelas igrejas que fazem da religião um processo alienante e de arrecadação de recursos desses incautos, que esperam por recompensas celestiais.
Os miseráveis estão anestesiados pelo Bolsa Família, que mantém milhões condenados a viver eternamente em um grande campo de refugiados sem fronteiras.
Os membros da classe média estão anestesiados pelo consumo. Têm carro zero, apartamento, cota de clube, fazem uma viagem por ano e pensam que são ricos.
Os intelectuais de esquerda estão anestesiados porque adotaram uma ética de conveniência para apoiar um governo corrompido.
Os artistas e produtores culturais estão anestesiados pelos incentivos concedidos pelas empresas, que aplicam recursos oriundos da renúncia fiscal.

Os políticos, os velhacos de sempre, são os únicos que não estão anestesiados. Afinal de contas, precisa sobrar alguém para aplicar a anestesia nos brasileiros.

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Publicado no Jornal O TEMPO em 17/07/2011
NACIB HETTI - Diretor da ACMinas

ANESTESIA GERAL

Brasileiros parecem estar anestesiados.

É impressionante a incapacidade do brasileiro de se indignar e sua apatia frente à corrupção generalizada, o que sugere que uma anestesia geral foi aplicada na sociedade.
Os trabalhadores estão anestesiados por seus líderes pelegos, que arrecadam fortunas por meio do famigerado imposto sindical.
Os jovens, outrora partícipes dos movimentos contra a corrupção, estão anestesiados via internet, pensando onde irão balançar os traseiros no próximo fim de semana.
Os cristãos estão anestesiados pelas igrejas que fazem da religião um processo alienante e de arrecadação de recursos desses incautos, que esperam por recompensas celestiais.
Os miseráveis estão anestesiados pelo Bolsa Família, que mantém milhões condenados a viver eternamente em um grande campo de refugiados sem fronteiras.
Os membros da classe média estão anestesiados pelo consumo. Têm carro zero, apartamento, cota de clube, fazem uma viagem por ano e pensam que são ricos.
Os intelectuais de esquerda estão anestesiados porque adotaram uma ética de conveniência para apoiar um governo corrompido.
Os artistas e produtores culturais estão anestesiados pelos incentivos concedidos pelas empresas, que aplicam recursos oriundos da renúncia fiscal.

Os políticos, os velhacos de sempre, são os únicos que não estão anestesiados. Afinal de contas, precisa sobrar alguém para aplicar a anestesia nos brasileiros.

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Publicado no
Jornal O TEMPO
em 17/07/2011
NACIB HETTI - Diretor da ACMinas

Marco Antônio, o Negão, quer ser prefeito de São Lourenço, QUAL SERÁ O INTERESSE DELE ? É PELA MELHORIA DAS POLITÍCAS PÚBLICAS DA CIDADE ! ???

Pernambuco terá show do Abençoado na Copa de 2014?
Marco Antônio, o Negão, quer ser prefeito de São Lourenço

Com essa história do ex-deputado Negão Abençoado concorrer à Prefeitura de São Lourenço, o estado corre o risco de ter cidade da Copa ser inagurada ao som de música gospel.
O ex-parlamentar é cantor evangélico – diz não seguir igreja alguma – e tem fama de reunir multidões em shows movimentados pelos negócios da fé.
Se chegar à Prefeitura do município que sediará a Copa em Pernambuco em 2014, o Negão terá plateia gigante para exibir seu talento vocal.
Ele acaba de trocar o PRB pelo PMN para tentar viabilizar seu projeto majoritário.

Blog Molotov: O PSTU também foi à cerimônia de sorteio dos grupo...

Blog Molotov: O PSTU também foi à cerimônia de sorteio dos grupo...: "Olha a gente aí."

Blog da Amanda: Oposição CSP-Conlutas faz balanço da greve da educ...

Blog da Amanda: Oposição CSP-Conlutas faz balanço da greve da educ...: "Olá meus colegas profissionais da educação. Estou divulgando aqui o vídeo que a Oposição CSP-Conlutas na Educação do Rio Grande do Norte fe..."

Um sistema de transporte público parado no tempo


Com exceção da promessa de quatro corredores, nenhum projeto foi feito para melhorar a rotina de quem anda de ônibus

O Sistema de Transporte Público da Região Metropolitana do Recife parece ter parado no tempo. Com exceção da promessa de construção de quatro corredores de ônibus para a Copa do Mundo de 2014 – planejados e discutidos há pelo menos quatro anos – e de alguns terminais, nada tem acontecido para melhorar a qualidade do serviço. O reflexo desse marasmo está nas ruas. Passageiros se atropelam para subir nos ônibus nos principais terminais integrados do SEI (Sistema Estrutural Integrado), os coletivos andam superlotados e não têm espaço específico nas vias. Em alguns dos maiores corredores da RMR, a quantidade de pessoas à espera dos ônibus impressiona e ainda é muito comum aguardar quase uma hora por um coletivo. Essa é a rotina.

As causas do marasmo são muitas e, como sempre, passam pela ingerência política. Passageiros, técnicos em transporte, funcionários, operadores e gestores do setor ouvidos pelo JC, a maioria deles no anonimato, confirmam a impressão de que o setor parou, especialmente desde o fim da primeira gestão do governador Eduardo Campos. E são eles que enumeram as causas. A principal delas tem sido a perda de autonomia do Grande Recife Consórcio de Transporte, que no fim de 2008 substituiu a antiga EMTU com o propósito de modernizar e compartilhar a gestão do setor com os municípios, mas até hoje não mostrou a que veio. Mudou só o nome. Depois de todo esse tempo, apenas a capital e a cidade de Olinda aderiram ao consórcio. Jaboatão dos Guararapes se prepara para entrar agora.

“Hoje em dia, a ex-EMTU cuida apenas da operação do sistema. Foi esvaziada pelo próprio governo. O governador levou para a Secretaria das Cidades todos os projetos de transporte, como os corredores de ônibus e os terminais, para dar força ao secretário Danilo Cabral, deputado e homem de confiança de Eduardo Campos. Os técnicos do Grande Recife até participam das reuniões, mas a opinião deles vale pouco. O caso do estudo para uso do monotrilho em alguns corredores é um exemplo. Apesar de o tipo de modal não ser o mais recomendado tecnicamente desde o início por causa da demanda, o Estado insiste no projeto”, relata uma fonte do governo.

A ingerência política tem provocado um esvaziamento técnico do órgão. Profissionais de carreira da casa ou que eram de outros órgãos, mas estavam cedidos ao Grande Recife há anos, debandaram. “O governo está sem controlar a gestão financeira do Sistema de Transporte, que movimenta entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões por mês. Há meses a Câmara de Compensação Tarifária (CCT), o caixa único do sistema, não roda, ou seja, não tem a prestação de contas feita. O banco de dados está sob controle das empresas operadoras do sistema, devido a uma determinação judicial, e o governo tem sido apenas informado do que acontece”, denuncia outra fonte, também do setor.

Essa ausência de gestão, segundo funcionários do órgão, tem impacto negativo direto na população. “O que acontece é o seguinte: as empresas que operam linhas sociais (de baixa demanda) são pagas por aquelas que operam as linhas superavitárias, o que garante o caráter social do sistema. Só que, sem controle da gestão financeira pelo poder público, as empresas devedoras estão se sentindo à vontade para repassar o dinheiro à CCT quando bem entendem e, por isso, o caixa não é fechado. O resultado é que as empresas que não recebem pelas linhas que dão pouco rendimento começam a reduzir o serviço, retirando ônibus das ruas. A superlotação nos terminais integrados do SEI é um retrato disso”, explica. Essa mesma pessoa diz que a gestão do sistema voltou no tempo. “Como as operadoras estão no controle, voltamos a fazer a remuneração pelo custo, ou seja, pelo quilômetro rodado e, não mais, pelo passageiro transportado”, acrescenta.