quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Essa obra só vai beneficiar a ''classe dominante'' que mora em Boa Viagem né ? Agora quem mora no suburbio ñ tem melhorias em suas principais avenidas ex: é a AV. SUL cheia de buracos, escura, ñ existe calçadas o q existe mesmo é um espaço para os pedestres tentarem se locomover entre árvores e bueiros abertos, etc ...

Iniciando as obras da Via Mangue, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, a Prefeitura do Recife anuncia intervenções nas proximidades da Rua Antônio Falcão a partir desta sexta-feira (5), por meio da Empresa de Urbanização do Recife (URB). Este será o quarto ponto das obras e o investimento total no projeto é de R$ 433,2 milhões. A Via Mangue será concluída no prazo de 30 meses.
Por conta do início da instalação do canteiro de obras da Via Mangue na área localizada próximo à Rua Antônio Falcão, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) irá interditar, a partir das 7h da manhã desta quinta-feira (4), os dois sentidos da Avenida Dom João VI, que ladeia o Canal do Jordão. A via será bloqueada entre as Avenidas Antônio Torres Galvão e General Mac Arthur.
Na Antônio Falcão, os operários vão iniciar a cravação de estacas e o preparo das fundações. De acordo com a presidente da URB, Débora Mendes, a expectativa é de que o ritmo seja acelerado com o fim da estação chuvosa.
Devido à interdição, a CTTU orienta que os veículos que estiverem vindo pela Avenida Antônio Falcão e a sua continuação, Avenida General Mac Arthur, deverão seguir em frente e entrar à esquerda na Rua Duque Estrada e novamente à esquerda na Avenida Antônio Torres Galvão até ter acesso à Avenida Dom João VI.
Já os condutores que vierem pela Avenida Antônio Torres Galvão, no sentido Imbiribeira/ Boa Viagem, não poderão pegar a Avenida Dom João VI. Esses devem seguir pela Antônio Torres Galvão e girar à esquerda na Avenida Fernando Simões Barbosa, onde fica o Canal de Boa Viagem.    
VIA MANGUE - A Via Mangue será composta por faixas de rolamento para veículos, calçadas para pedestres e ciclovia. No sentido Centro/Boa Viagem, a via terá 4,75 km. Já no sentido Boa Viagem/Centro, a extensão é de 4,37 km. A obra engloba ainda a construção de dois elevados sobre a Rua Antônio Falcão, em Boa Viagem; de oito pontes (sendo cinco para manutenção do mangue); duas alças de ligação, alargamento da Ponte Paulo Guerra e do Viaduto Capitão Temudo.
Esta será a primeira via expressa do Recife, com velocidade média de 60 km/h. Ela não possuirá semáforos ou cruzamentos de tráfego e contemplará ainda a acessibilidade para deficientes e idosos. Com sua implantação, cria-se um cinturão de proteção do manguezal do Rio Pina, melhora-se o tráfego nos bairros de Boa Viagem e do Pina, e abre-se a possibilidade de implantação de um corredor exclusivo de ônibus na Avenida Domingos Ferreira, viabilizando o Corredor Norte-Sul.

Se isto te revolta, publiquem !!!

Policial R$ 1.660,00 - Para arriscar a vida;
Bombeiro R$ 960,00 - Para salvar vidas;
Professor R$ 930,00 - Para preparar para a vida;
Médico R$ 2.260,00 - Para manter a vida;
 
E o deputado federal? Ganha R$ 26.700,00 para F.... a vida dos outros!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Por que ???

Senador do PSDB retira assinatura para criação da CPI dos Transportes

O senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) retirou a assinatura do requerimento que pede a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes no Senado, informou a Secretaria Geral da Mesa da Casa na manhã desta quarta-feira (3).

Oliveira é o primeiro suplente de João Ribeiro, que pertence ao PR, partido que ficou no foco de uma série de denúncias sobre desvio de dinheiro e cobrança de propina no Ministério dos Transportes e no Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit). As denúncias resultaram na saída de Alfredo Nascimento da pasta e na demissão de mais de 20 servidores.
Da lista de 27 nomes que assinaram o requerimento para criação da CPI, o senador governista João Durval já havia retirado o nome na noite de terça (2). Com a retirada da assinatura de Ataídes de Oliveira, o requerimento tem agora o apoio de 25 senadores e isso impede a criação da comissão, já que o mínimo é 27, de acordo com a Secretaria Geral.
O G1 procurou o senador Ataídes de Oliveira, mas o gabinete informou que ele e o chefe de gabinete estavam em uma comissão e os celulares não atendiam.
A assessoria de Álvaro Dias (PSDB-PR), líder do PSDB no Senado, disse que o senador foi informado sobre a retirada das assinaturas e que segue nesta quarta as conversas para obter mais duas assinaturas que possibilitem a criação da CPI.
De acordo com a assessoria do senador João Durval, que também retirou a assinatura, Durval assinou o pedido de criação da CPI "conscientemente", mas "pensou muito" e decidiu que, caso haja uma CPI, a "agenda positiva" de votações do Congresso no segundo semestre pode ser prejudicada
O requerimento que pede a criação da CPI foi encaminhado na terça à Mesa do Senado por Álvaro Dias. Não há prazo para que Dias apresente as duas assinaturas que faltam. Caso a oposição consiga dois novos nomes, o material será analisado pela Secretaria da Mesa e o pedido para a instalação da CPI precisa ser lido em plenário.
Depois de lido o pedido em plenário, os senadores têm até a meia-noite do dia da leitura para eventuais retiradas de assinaturas.
As assinaturas que faltavam para que o requerimento fosse protocolado foram recolhidas enquanto o ex-ministro dos Transportes, senador Alfredo Nascimento (PR-AM), discursava em plenário na tarde desta terça. No discurso, Nascimento disse que deixou o governo porque não teve apoio da presidente Dilma Rousseff após as denúncias e afirmou que seu partido não era "lixo".
A última assinatura coletada pela oposição foi do senador Reditário Cassol (PP-RO).
Veja a lista dos 27 senadores que assinaram o documento entregue por Álvaro Dias:
PSDB
Aécio Neves (MG)
Aloysio Nunes Ferreira (SP)
Alvaro Dias (PR)
Ataídes Oliveira (TO) - RETIROU A ASSINATURA
Cícero Lucena(PB)
Cyro Miranda (GO)
Flexa Ribeiro (PA)
Lúcia Vânia (GO)
Mário Couto (PA)
Paulo Bauer (SC)
DEM
Demóstenes Torres (GO)
Jayme Campos (MT)
José Agripino (RN)
Maria do Carmo Alves (SE)
Kátia Abreu (TO)
PDT
João Durval (BA) - RETIROU A ASSINATURA
Pedro Taques (MT)
Zeze Perrella (MG)
PMDB
Roberto Requião (PR)
Ricardo Ferraço (ES)
Pedro Simon (RS)
Jarbas Vasconcelos (PE)
PP
Ana Amélia (RS)
Reditario Cassol (RO)
PSOL
Marinor Brito (PA)
Randolfe Rodrigues (AP)
PMN
Sérgio Petecão (AC)
http://twitter.com/#!/VamospararoBRA1

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CGU vê fraude em dez cidades que receberam verba após tragédias

Controladoria aponta superfaturamento e sobrepreço em obras públicas.
Dados são de auditorias em repasses da União entre 2008 e 2010.


A Controladoria Geral da União (CGU) constatou superfaturamento e sobrepreço em obras públicas de pelo menos dez cidades do Nordeste que, entre 2008 e 2010, receberam verbas da União para reconstrução após tragédias, segundo relatório do órgão obtido pelo G1.
As dez cidades suspeitas de fraudes na aplicação dos recursos são de cinco estados: Piauí (Castelo do Piauí, Prata do Piauí e São Miguel da Baixa Grande); Ceará (Coreaú, Groaíras e Massapê); Maranhão (Dom Pedro e Grajaú); Rio Grande do Norte (Assú); e Sergipe (Maruim).
10 cidades do Nordeste suspeitas de fraude na reconstrução (Foto: Editoria de Arte / G1)
As prefeituras negam a prática de superfaturamento e sobrepreço - clique aqui para ver o que dizem os municípios sobre as constatações da CGU. Veja na imagem ao lado as suspeitas da Controladoria a respeito dos repasses para os dez municípios.
São cidades pequenas - a mais populosa tem 62 mil habitantes - e a maioria delas foi atingida por enchentes no primeiro semestre de 2008. Na ocasião, o governo federal liberou dinheiro para várias cidades e estados para obras de reconstrução e atendimento da população local. Neste ano, o Nordeste sofre novamente com as fortes chuvas.
Após a divulgação de indícios de irregularidades no uso do dinheiro destinado pelo Ministério da Integração Nacional no começo deste ano à reconstrução de Teresópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, o G1 solicitou à CGU dados de todo o país sobre constatação de irregularidades na aplicação de recursos recebidos em razão de tragédias.
No caso de Teresópolis, a investigação está em andamento, mas a CGU recomendou o bloqueio dos recursos. O Ministério da Integração Nacional deu prazo de 30 dias para a prefeitura apresentar explicações.
A Controladoria enviou ao G1 um relatório com constatações - e não as investigações em andamento - de irregularidades em repasses feitos entre 2008 e 2010. Segundo a assessoria do órgão, "a planilha relata os principais problemas" identificados pela CGU e é possível que haja outros casos pelo país não informados.
Na lista, aparecem supostas fraudes em 15 cidades, todas do Nordeste. Além das dez em que foram constatados superfaturamento e sobrepreço, há ainda outras cinco em que são apontadas irregularidades no processo de licitação, falhas no projeto da obra e execução fora de prazo.
A CGU informou que todas as constatações de irregularidades foram enviadas com recomendações para providências à Secretaria Nacional de Defesa Civil, responsável pelos repasses.
Secretaria responde
Em nota enviada ao G1, a Secretaria Nacional de Defesa Civil informou que "em relação às irregularidades quanto ao repasse de recursos, o Ministério da Integração (pasta responsável pela secretaria) está aguardando a conclusão de novos relatórios".
Afirmou que, conforme a lei, se constatada a má utilização do dinheiro público, o governo pode "suspender a liberação dos recursos e, eventualmente, determinar a devolução; além de comunicar o fato aos órgãos de controle interno ou externo competentes para adoção das medidas cabíveis".
"Significa dizer que, ao se evidenciar a malversação, má utilização e desvio dos recursos transferidos de recursos públicos, serão adotadas medidas tendentes ao ressarcimento ao erário, sem prejuízo do eventual ajuizamento de ações civis públicas de improbidade administrativa e da notificação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal com vistas à punição dos envolvidos na esfera criminal", diz a nota.
Investigações em andamento
Entre 2008 e 2010, de acordo com a Controladoria, o Ministério da Integração assinou 554 termos de compromisso com estados ou municípios para repasse de verbas destinadas ao "restabelecimento da normalidade do cenário de desastres", totalizando pouco mais de R$ 2,9 bilhões. Desses recursos, 60% estão sendo fiscalizados, disse a CGU.
Conforme a Controladoria, foram abertas 1.044 ordens de serviço - que são como auditorias - referentes aos termos assinados. O número de auditorias é maior do que o de termos porque um mesmo termo pode repassar verba para diversas cidades. Das ordens de serviço, cerca de 210 foram concluídas e as demais 830 estão em andamento.
A CGU não informou quantas auditorias entre as 210 concluídas constataram irregularidades. Disse apenas que as dez cidades do Nordeste citadas nesta reportagem estão dentro das investigações concluídas. Por meio da assessoria, o órgão informou que sempre que são localizados indícios de crimes na aplicação da verba o relatório da CGU é encaminhado à Polícia Federal e ao Ministério Público para investigação policial ou instauração de processos judiciais.
"Para evitar a repetição desses casos, a CGU tem defendido sempre um processo transparente da aplicação de recursos", afirmou o órgão ao G1. A CGU apontou também que uma maneira de controle seria "a disponibilização em portal específico de todas as contratações realizadas".
A Controladoria diz que, em relação especificamente à Defesa Civil, é necessário "o fortalecimento e aprimoramento do Sistema Nacional de Defesa Civil”. Como medida positiva, a CGU cita a criação do cartão de pagamentos da defesa civil, anunciado pelo governo federal em abril.
Para o Ministério da Integração, o cartão "proporcionará ainda mais agilidade no repasse dos recursos do governo federal para as ações citadas, além de fortalecer a gestão pública interfederativa e fomentar o controle governamental e social."


domingo, 31 de julho de 2011

ANESTESIA GERAL

Brasileiros parecem estar anestesiados.

É impressionante a incapacidade do brasileiro de se indignar e sua apatia frente à corrupção generalizada, o que sugere que uma anestesia geral foi aplicada na sociedade.
Os trabalhadores estão anestesiados por seus líderes pelegos, que arrecadam fortunas por meio do famigerado imposto sindical.
Os jovens, outrora partícipes dos movimentos contra a corrupção, estão anestesiados via internet, pensando onde irão balançar os traseiros no próximo fim de semana.
Os cristãos estão anestesiados pelas igrejas que fazem da religião um processo alienante e de arrecadação de recursos desses incautos, que esperam por recompensas celestiais.
Os miseráveis estão anestesiados pelo Bolsa Família, que mantém milhões condenados a viver eternamente em um grande campo de refugiados sem fronteiras.
Os membros da classe média estão anestesiados pelo consumo. Têm carro zero, apartamento, cota de clube, fazem uma viagem por ano e pensam que são ricos.
Os intelectuais de esquerda estão anestesiados porque adotaram uma ética de conveniência para apoiar um governo corrompido.
Os artistas e produtores culturais estão anestesiados pelos incentivos concedidos pelas empresas, que aplicam recursos oriundos da renúncia fiscal.

Os políticos, os velhacos de sempre, são os únicos que não estão anestesiados. Afinal de contas, precisa sobrar alguém para aplicar a anestesia nos brasileiros.

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Publicado no Jornal O TEMPO em 17/07/2011
NACIB HETTI - Diretor da ACMinas

ANESTESIA GERAL

Brasileiros parecem estar anestesiados.

É impressionante a incapacidade do brasileiro de se indignar e sua apatia frente à corrupção generalizada, o que sugere que uma anestesia geral foi aplicada na sociedade.
Os trabalhadores estão anestesiados por seus líderes pelegos, que arrecadam fortunas por meio do famigerado imposto sindical.
Os jovens, outrora partícipes dos movimentos contra a corrupção, estão anestesiados via internet, pensando onde irão balançar os traseiros no próximo fim de semana.
Os cristãos estão anestesiados pelas igrejas que fazem da religião um processo alienante e de arrecadação de recursos desses incautos, que esperam por recompensas celestiais.
Os miseráveis estão anestesiados pelo Bolsa Família, que mantém milhões condenados a viver eternamente em um grande campo de refugiados sem fronteiras.
Os membros da classe média estão anestesiados pelo consumo. Têm carro zero, apartamento, cota de clube, fazem uma viagem por ano e pensam que são ricos.
Os intelectuais de esquerda estão anestesiados porque adotaram uma ética de conveniência para apoiar um governo corrompido.
Os artistas e produtores culturais estão anestesiados pelos incentivos concedidos pelas empresas, que aplicam recursos oriundos da renúncia fiscal.

Os políticos, os velhacos de sempre, são os únicos que não estão anestesiados. Afinal de contas, precisa sobrar alguém para aplicar a anestesia nos brasileiros.

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Publicado no
Jornal O TEMPO
em 17/07/2011
NACIB HETTI - Diretor da ACMinas